Com o lançamento do Nintendo Switch 2, a disputa pelo trono dos consoles portáteis ficou ainda mais acirrada. De um lado, a Nintendo aposta na continuidade de uma das plataformas mais bem-sucedidas da história. Do outro, a Valve com o Steam Deck, que conquistou uma base fiel ao oferecer uma experiência de PC gaming em formato móvel.
Se você está em dúvida sobre qual escolher em 2025, esse comparativo direto vai te mostrar qual dos dois está realmente mais preparado para dominar o mercado.
Catálogo de jogos: exclusividade ou liberdade?
O Switch 2 chega com o peso das franquias da Nintendo: Zelda, Mario, Pokémon, Metroid e muitos outros títulos exclusivos que continuam sendo um dos principais atrativos da marca. Além disso, o suporte à retrocompatibilidade garante acesso imediato à biblioteca do primeiro Switch.
O Steam Deck, por outro lado, oferece acesso à gigantesca biblioteca da Steam, com lançamentos simultâneos com outras plataformas, uma infinidade de indies e suporte a múltiplos launchers. Para quem já tem uma conta recheada na Steam, a transição é imediata.
Apesar da liberdade do Steam Deck ser tentadora, o fator “Nintendo” ainda pesa muito. Os exclusivos continuam sendo decisivos.
Desempenho e hardware
O Steam Deck entrega um desempenho consistente com arquitetura AMD e suporte a ajustes finos, como troca de sistema operacional e personalizações profundas. Já o Switch 2 promete um novo salto com tecnologia da NVIDIA, suporte a DLSS e otimização pensada para jogos exclusivos.
Ainda não temos benchmarks oficiais, mas tudo indica que a Nintendo investiu em um salto significativo de performance sem abrir mão da eficiência energética. A diferença é que o Steam Deck se comporta como um PC, enquanto o Switch 2 entrega desempenho mais enxuto, mas com foco total na experiência de jogo.
Usabilidade e sistema
Aqui a diferença é gritante. O Steam Deck é incrivelmente versátil, mas também exige que o usuário saiba navegar por menus mais complexos, configurações de sistema e eventuais soluções alternativas.
O Switch 2, por outro lado, é plug and play. Interface limpa, fluidez, praticidade e foco total em ser um console de verdade. Pra maioria dos jogadores, isso faz toda a diferença.
Tela, formato e conforto
O Steam Deck tem uma tela competente, mas o peso e o formato robusto comprometem a ergonomia a longo prazo. Já o Switch 2 vem com previsão de tela OLED maior, Joy-Cons redesenhados e foco em conforto e portabilidade.
Se a ideia é jogar no metrô, na sala ou deitado no sofá, o Switch 2 leva vantagem no quesito conforto e design.
Preço e disponibilidade
No Brasil, o Steam Deck é um desafio. Não há venda oficial, os preços são elevados e o suporte praticamente inexistente. O Switch 2, ao contrário, chegará com distribuição oficial, garantia local e suporte completo.
Isso pesa muito na hora da decisão final, principalmente para o consumidor brasileiro.
Conectividade e extras
O Steam Deck tem mais opções de conexão, simula um mini-PC e é incrivelmente versátil. Mas o Switch 2, mesmo mais limitado, entrega o que promete: jogos, multiplayer local, suporte a controles variados, saves na nuvem e uma integração completa com o ecossistema da Nintendo.
Veredito: Nintendo Switch 2 é o rei do portátil em 2025
Apesar da versatilidade bruta do Steam Deck, quem leva a coroa em 2025 é o Nintendo Switch 2. Não só pelos exclusivos, mas pela combinação de acessibilidade, ergonomia, suporte oficial, praticidade e uma base de jogadores consolidada.
O Steam Deck é incrível, mas fala com um público mais técnico. O Switch 2 abraça todos: crianças, adultos, casuais e entusiastas. Ele não é apenas um console; é uma experiência acessível e redonda.
Se você quer um dispositivo para jogar com qualidade, conforto, suporte e uma coleção invejável de jogos exclusivos e otimizados, o Switch 2 é o caminho.
E em 2025, quem leva a coroa não é quem tem mais opções. É quem entrega melhor aquilo que promete.