O tempo passou, os gráficos evoluíram e hoje temos mundos ultra realistas e ray tracing até no reflexo da água. Mas, mesmo com toda essa tecnologia, tem uma galera que ainda suspira quando vê aquele pixel art bem feito do Super Nintendo. E quer saber? Tem jogo que, mesmo com mais de 30 anos nas costas, continua impressionando até hoje. Seja pela arte, animação ou simplesmente pela magia que só o 16-bit entregava.
Se você é fã de retrô ou só quer entender por que esses clássicos ainda brilham tanto, se liga nessa lista com os jogos mais bonitos do SNES que continuam encantando em 2025.
Yoshi’s Island — um desenho animado jogável
Quando a Nintendo lançou “Yoshi’s Island” em 1995, foi como abrir um livro de ilustrações infantis. O visual parecia pintado à mão, com traços que lembravam giz de cera e animações extremamente suaves. Até hoje, é referência de como direção de arte pode superar limitações técnicas. Cada fase é uma obra de arte interativa, e mesmo quem nunca jogou acaba encantado só de ver.
Demon’s Crest — o lado sombrio do pixel art
A Capcom se superou nesse spin-off da série Ghosts ‘n Goblins. “Demon’s Crest” é escuro, gótico e cheio de detalhes. Os cenários são carregados de atmosfera, as animações dos inimigos são ricas e a trilha sonora completa a experiência sombria. Visualmente, é uma aula de ambientação, com uso incrível de paleta e sombreamento. Em 2025, ainda dá um show em muito jogo indie por aí.
Chrono Trigger — estilo e emoção em cada frame
“Chrono Trigger” não é só um dos melhores RPGs da história, mas também um dos mais belos. Os sprites criados com a colaboração de Akira Toriyama (Dragon Ball) têm personalidade de sobra. Os cenários são variados, coloridos e cheios de vida. E as animações durante as batalhas são dinâmicas e empolgantes até hoje. Tudo flui de maneira tão harmônica que você esquece que está jogando em 16-bit.
Super Metroid — minimalismo com estilo
“Super Metroid” entrega uma estética que mistura sci-fi, solidão e tensão com maestria. O uso de sombras, os ambientes com cores frias e os inimigos que parecem saídos de um pesadelo tornam o visual marcante. Mesmo com gráficos simples, o jogo consegue passar sensação de isolamento e exploração de forma que poucos títulos modernos conseguem.
The Legend of Zelda: A Link to the Past — a elegância do clássico
“A Link to the Past” é puro charme. Com uma direção de arte limpa, cores vivas e design de personagens atemporal, o jogo ainda é uma delícia de ver e jogar. O mapa é bem definido, os efeitos de magia e iluminação são elegantes e o estilo gráfico é fácil de amar. Um verdadeiro exemplo de como o simples pode ser sofisticado.
Secret of Mana — magia em cada detalhe
A Square fez bonito com “Secret of Mana”. O visual colorido e suave combina perfeitamente com a proposta do jogo. Os menus translúcidos, os efeitos de feitiço e os cenários variam entre florestas mágicas e castelos imponentes. E o detalhe: é tudo fluido. Em telas modernas, os sprites continuam vibrantes, e o charme só aumenta com o tempo.
Donkey Kong Country — o “realismo” que chocou o mundo
Quando saiu, “Donkey Kong Country” parecia impossível. Como um Super Nintendo conseguia fazer aquilo? A Rare usou gráficos pré-renderizados que imitavam 3D, e o resultado foi um jogo com aparência totalmente diferente dos outros da época. Em 2025, pode parecer datado pra alguns, mas a ousadia e o impacto visual ainda são dignos de respeito.
Terranigma — beleza escondida
Esse RPG da Enix não fez tanto sucesso quanto deveria, mas é uma joia. “Terranigma” tem uma arte incrível, com ambientes vastos, animações detalhadas e uma ambientação que muda conforme o progresso da história. Visualmente é rico, e a estética casa perfeitamente com o clima misterioso e filosófico do jogo.
F-Zero — velocidade com estilo
Mesmo com gráficos mais simples, “F-Zero” impressiona pelo uso inteligente do modo 7, que cria a ilusão de profundidade e velocidade. As pistas têm aquele ar futurista vibrante, com cores fortes e efeitos que deixaram muitos queixos caídos nos anos 90. E hoje? Continua sendo um exemplo de como criar impacto visual com poucos recursos.
Por que esses jogos ainda encantam?
Não é só nostalgia. Esses jogos foram feitos com um cuidado artístico que transcende gerações. A limitação técnica da época forçava os artistas a serem criativos — e isso gerou estilos únicos, visuais coesos e, em muitos casos, obras que beiram o atemporal.
Se você quer entender o charme dos games retrô ou só redescobrir pérolas gráficas que continuam belas em 2025, esses títulos do Super Nintendo são parada obrigatória.
Pixel por pixel, eles provam que beleza vai muito além da resolução.