Seja como companheiros leais, ajudantes inusitados ou personagens jogáveis, os pets sempre tiveram um papel de destaque nos jogos da Nintendo. Em meio a heróis lendários e mundos fantásticos, esses mascotes cativaram os corações dos jogadores com seu carisma, lealdade e personalidade única. Muitos deles transcenderam o papel de coadjuvantes e se tornaram verdadeiros ícones da cultura gamer. Nesta matéria, vamos relembrar os pets mais marcantes da história da Big N, aqueles que roubaram a cena e se tornaram inesquecíveis.
Yoshi – O dinossauro que virou herói
Introduzido em Super Mario World (1990), Yoshi rapidamente se tornou mais do que um simples ajudante do Mario. Com sua língua pegajosa, habilidade de engolir inimigos e até mesmo transformar alguns deles em ovos, ele revolucionou a jogabilidade e logo ganhou suas próprias aventuras, como em Yoshi’s Island e Yoshi’s Story.
Além de ser um personagem jogável em diversos jogos da Nintendo, Yoshi também representa um símbolo de companheirismo e diversão. Sua presença constante em jogos de corrida, esportes e festas demonstra como ele se tornou um dos rostos mais carismáticos da empresa. Não é exagero dizer que ele conquistou o próprio protagonismo no universo Mario.
Epona – A companheira fiel de Link
Epona fez sua estreia em The Legend of Zelda: Ocarina of Time (1998), e desde então se tornou sinônimo de liberdade e exploração. Sua chegada marcou um avanço na mecânica de locomoção dos jogos da franquia, permitindo que Link cruzasse os campos de Hyrule de forma ágil e cinematográfica.
A conexão entre Link e Epona vai além da funcionalidade. Em jogos como Twilight Princess e Majora’s Mask, a égua é fundamental para a progressão da narrativa, reforçando o elo emocional entre o herói e sua montaria. Em Breath of the Wild, mesmo não sendo essencial, Epona pode ser desbloqueada por meio de amiibo, demonstrando sua importância duradoura para os fãs.
Pikachu – O rosto da Nintendo para o mundo
Nenhum pet da Nintendo é mais reconhecível do que Pikachu. Com sua estreia nos primeiros jogos de Pokémon, ele rapidamente se destacou entre as centenas de criaturas da franquia. Seu visual simpático, somado à sua personalidade elétrica e companheirismo fiel com Ash no anime, fez dele um símbolo global.
Em Pokémon Yellow, Pikachu ganhou um comportamento próprio, reagindo às ações do jogador e fortalecendo a sensação de laço emocional. Desde então, ele tem protagonizado spin-offs como Detective Pikachu, além de figurar em todas as edições de Super Smash Bros.. Pikachu transcendeu os limites da franquia Pokémon para se tornar o mascote oficial da Nintendo.
Nintendogs – Os cães virtuais que marcaram uma geração
Com o lançamento de Nintendogs em 2005 para o Nintendo DS, a Nintendo transformou a relação entre jogador e pet em uma experiência diária e interativa. Alimentar, acariciar, ensinar truques e participar de competições tornaram-se tarefas rotineiras para milhares de jogadores. A tecnologia de toque e reconhecimento de voz criava uma sensação única de proximidade.
O sucesso foi estrondoso: Nintendogs vendeu mais de 23 milhões de cópias e ganhou diversas versões com raças diferentes. A fórmula simples, mas envolvente, conquistou públicos de todas as idades e ajudou a popularizar o Nintendo DS. Em uma época em que o realismo não era o foco, a emoção era real.
Duck Hunt Dog – O mais provocador dos companheiros
Em Duck Hunt (1984), o cachorro que acompanhava as caçadas tinha uma função simples: buscar os patos abatidos. No entanto, quando o jogador errava os disparos, ele surgia rindo, zombando do fracasso. Essa reação transformou o personagem em uma figura tão memorável quanto controversa.
Com o passar dos anos, o Duck Hunt Dog se tornou um símbolo de provocação clássica. Seu retorno como personagem jogável em Super Smash Bros. for Wii U/3DS foi recebido com surpresa e nostalgia. Um pet que talvez não ajudasse muito, mas que definitivamente ficou na memória coletiva dos jogadores.
Rush – O fiel parceiro de Mega Man
Apesar de não ter sido criado diretamente pela Nintendo, Rush é um pet icônico dos jogos de Mega Man, muitos dos quais fizeram história nos consoles da Big N. Introduzido em Mega Man 3, o cão robótico ajuda o protagonista com habilidades como transformar-se em trampolim, submarino ou jato.
Rush se destaca por sua utilidade e carisma, sendo parte essencial da identidade visual da série. Ele representa a ideia de que mesmo em mundos robóticos e distantes, o conceito de amizade entre um herói e seu pet ainda encontra espaço para brilhar.
Poochy – O cão incansável de Yoshi
Poochy é um dos personagens mais adoráveis do universo Yoshi. Ele aparece em diversos títulos, como Yoshi’s Island e Yoshi’s Woolly World, sempre disposto a ajudar o dinossauro em desafios difíceis. Com sua habilidade de atravessar espinhos, nadar na lava e carregar Yoshi em plataformas móveis, Poochy é um verdadeiro salvador em momentos cruciais.
Além da funcionalidade, Poochy tem um carisma único. Em Yoshi’s Woolly World, ele ganhou até mesmo fases próprias e um curta animado em estilo stop-motion, que conquistou ainda mais os fãs. É o tipo de mascote que mostra que lealdade e fofura são uma combinação imbatível.
Polterpup – O cachorro fantasma de Luigi
Introduzido em Luigi’s Mansion: Dark Moon, Polterpup é um fantasma canino travesso que inicialmente atrapalha Luigi, mas depois se torna um aliado de valor. Com seu jeito brincalhão e energia incontrolável, ele acaba conquistando os jogadores, mesmo em um cenário de mansões assombradas e sustos.
Em Luigi’s Mansion 3, Polterpup ganha ainda mais destaque, ajudando Luigi em diversas situações e proporcionando momentos de leveza e humor em meio à atmosfera tensa do jogo. Um exemplo claro de como até os mortos-vivos podem ser excelentes pets.
Companheiros que se tornaram lendas
Os pets da Nintendo vão muito além de simples acompanhantes. Eles são personagens memoráveis que contribuem para o charme, a emoção e a identidade de cada jogo. Do heroísmo de Yoshi à devoção de Epona, da interatividade dos Nintendogs ao carisma do Duck Hunt Dog, cada um deles ajudou a construir memórias afetivas em milhões de jogadores.
Em 2025, eles seguem presentes em novas aventuras, remakes e coletâneas, mostrando que a conexão entre jogador e mascote é uma das formas mais poderosas de imersão que os games podem oferecer. Sejam eles dinossauros, cavalos, fantasmas ou robôs, uma coisa é certa: os pets da Nintendo não são apenas parte da história dos games. Eles são parte da nossa história.