Ser Nintendista vai muito além de gostar de videogames. É carregar no coração uma herança afetiva que atravessa décadas, é fazer parte de uma comunidade que cresceu explorando castelos com o Mario, voando em naves com o Fox McCloud ou chorando com as aventuras de Link e Zelda. Ser Nintendista é lembrar com carinho da primeira vez que ligamos um Super Nintendo e nos perdemos por horas em mundos que pareciam infinitos.
Infância, cor e magia
Mais do que um rótulo, ser Nintendista é um sentimento. Uma paixão que nasce na infância, com tardes jogando Super Mario World depois da escola ou reunindo os primos para uma partida de Mario Kart 64 no fim de semana. É sentir um arrepio ao escutar o tema de The Legend of Zelda, mesmo anos depois de ter finalizado o jogo. É saber que a diversão nunca dependeu de gráficos realistas, mas de ideias brilhantes, jogabilidade marcante e personagens inesquecíveis.
Ser Nintendista é mergulhar de novo e de novo na mesma fase só para tentar encontrar aquele bloco escondido. É soprar o cartucho acreditando que aquilo faria funcionar. É assistir ao comercial de um novo console e sentir que algo ali tocava direto na alma. A Nintendo sempre soube como fazer mais com menos: poucos botões, poucos pixels, mas infinitas possibilidades.
Um estilo que desafia as tendências
Ser Nintendista também é defender com orgulho um estilo de jogo que nem sempre seguiu o que era tendência. Quando o mundo queria realismo, a Nintendo apostava em cores vibrantes. Quando todos buscavam jogos online competitivos, ela entregava experiências locais para serem compartilhadas com quem está do seu lado no sofá. E mesmo assim, era impossível não sorrir, não se emocionar ou não se envolver.
Enquanto a indústria ia para um lado, a Nintendo escolhia o caminho inverso. E por isso, muitas vezes, foi criticada. Mas ela não precisava se provar. Bastava ligar o console e deixar que a mágica acontecesse. A criatividade sempre foi o coração da marca. Cada console lançado vinha com uma proposta que parecia absurda, mas logo se mostrava genial. Wii, DS, Switch. Todos mudaram o jogo.
Lembranças que atravessam gerações
Quantas memórias cabem em um cartucho? Quantos momentos de superação, de alegria e de companheirismo surgiram enquanto jogávamos? Seja ao zerar Metroid Prime pela primeira vez ou ao descobrir um segredo em Pokémon Fire Red, ser Nintendista é se conectar com uma parte da nossa história que continua viva. É uma ponte entre o ontem e o hoje.
Muitos de nós crescemos com a Nintendo. Tivemos o Game Boy como companheiro nas viagens, o GameCube como confidente nas tardes solitárias e o Wii como ponto de encontro em reuniões de família. A Nintendo estava lá quando aprendemos a persistir, a competir com respeito, a sonhar com mundos impossíveis.
Os jogos da empresa sempre tiveram algo a mais. Um cuidado especial, uma sensibilidade que não se encontra facilmente em outros lugares. Animal Crossing ensinou sobre empatia, Pikmin sobre trabalho em equipe, Earthbound sobre amadurecimento. A Nintendo não se limita a entreter; ela toca o emocional.
Um amor que resiste ao tempo
Não importa se você parou de jogar por um tempo. Ser Nintendista é um tipo de afeto que não se desfaz. Ele pode adormecer, mas basta uma música, um trailer, uma imagem pixelada para reacender tudo. Em meio ao caos do mundo moderno, o universo da Nintendo é um refúcio. Um lugar onde a lógica é divertida, o desafio é recompensador e o sorriso é inevitável.
A Nintendo nos ensinou que heróis não precisam de armas realistas ou roupas pretas. Que a coragem está em um garoto com boné vermelho, que a esperança pode estar dentro de uma Pokébola, e que a amizade pode ser representada por um encanador pulando em plataformas coloridas ao lado de um dinossauro verde.
A força de uma comunidade
Ser Nintendista também é pertencer. É fazer parte de uma comunidade apaixonada, criativa e leal. São fãs que recriam jogos inteiros por amor, que compartilham teorias, que colecionam cada detalhe, que vibram com os mesmos sons, que se emocionam com o mesmo final.
Os encontros entre fãs, os cosplays em eventos, os canais de YouTube dedicados às curiosidades, os speedruns transmitidos ao vivo: tudo isso mostra que ser Nintendista vai além do console. É um estilo de vida. É escolher ver o mundo com um pouco mais de leveza, de cor e de esperança.
Muito mais que uma marca
E se você se emociona com cada novo trailer de Zelda, se vibra com um novo Smash Bros., se ainda acredita que um cogumelo pode mudar tudo… então você entende. Ser Nintendista é manter acesa a centelha da criatividade, da inocência e da esperança. Uma marca? Um console? Não. Uma parte de quem somos.
A Nintendo nos convida constantemente a sonhar. E os sonhos que ela nos deu são eternos. Ser Nintendista é carregar esse convite consigo, em cada fase da vida. Porque enquanto houver um coração disposto a jogar, a Nintendo nunca deixará de ser atual. Nunca deixará de ser essencial.