Vamos falar a real: o Super Nintendo foi uma das melhores coisas que aconteceram nos anos 90. Mas nem tudo sobre ele sobreviveu ileso ao tempo. Alguns jogos envelheceram… digamos… como um leite esquecido fora da geladeira. Gráficos que hoje parecem rabiscos, controles que desafiam a paciência e mecânicas que só fazem sentido na cabeça de um gamer nostálgico. Ainda assim, a gente ama cada um deles como se fosse aquele primo maluquinho que fala demais, mas é do coração. Bora relembrar?

1. Shaq Fu

Esse aqui virou piada internacional, mas quem teve coragem de jogar sabe: Shaq Fu era esquisito, sim, mas tinha seu charme. A ideia de colocar o Shaquille O’Neal numa aventura de luta interdimensional já era maluca na década de 90. Hoje, os gráficos meio borrados e a jogabilidade truncada são dignos de memes. Mas vai dizer que você não jogava só pela zoeira?

2. Pit Fighter

Gráficos digitalizados que na época eram o futuro, hoje parecem figurantes de novela recortados no Paint. Pit Fighter tinha cara de revolução, mas o controle travado e os golpes que não encaixavam direito transformavam cada luta numa batalha contra o próprio jogo. Ainda assim, aquele clima sujo e underground tinha seu valor.

3. Ultraman: Towards the Future

Um jogo do Ultraman deveria ser sinônimo de pancadaria frenética e monstros gigantes, certo? Mas Ultraman: Towards the Future entregava lutas arrastadas e controles que pareciam feitos com luvas de boxe. Mesmo assim, a gente insistia. Porque, sei lá, era o Ultraman. E ponto.

4. Lester the Unlikely

Esse é o clássico exemplo de ideia interessante com execução duvidosa. Lester the Unlikely tem uma pegada meio Prince of Persia, mas com um protagonista medroso e uma movimentação que beira o desespero. Hoje é quase injogável, mas o conceito ainda arranca um sorrisinho de quem lembra.

5. ClayFighter

Visual divertido, piadas boas… e uma jogabilidade que parece feita com gelatina. ClayFighter conquistava pela estética com personagens de massinha, mas na prática era um festival de comandos que não respondiam bem. Mesmo assim, quem usava o Bad Mr. Frosty se sentia o rei da comédia (e da raiva alheia).

6. Batman Forever

Esse aqui tentou ser Mortal Kombat com Batman e Robin. Sério. Batman Forever usava sprites digitalizados e comandos absurdamente complexos pra tudo, até pra abrir uma porta. O visual parecia promissor, mas o gameplay travado fazia qualquer jogador soltar um “chega!”. Ainda assim, a gente não largava fácil.

7. Home Improvement: Power Tool Pursuit!

Sim, teve um jogo baseado na série “Tool Time” com o Tim Allen. E sim, ele usava ferramentas elétricas como armas. Home Improvement parecia uma ideia de brainstorm que ninguém teve coragem de cancelar. Envelheceu como? Nem precisa responder. Mas vai dizer que não era engraçado ver o Tim dando choque em dinossauros?

8. Rise of the Robots

Esse é quase um meme em forma de cartucho. Rise of the Robots prometia gráficos revolucionários e inteligência artificial avançada. No fim, entregou lutas lerdas e uma IA burra que se repetia a cada round. Mas aqueles visuais metálicos ainda têm seu charme, mesmo que hoje mais pareçam um GIF travado.

9. Dragon: The Bruce Lee Story

Baseado no filme sobre Bruce Lee, esse jogo tinha tudo pra ser bom… mas errou na execução. Golpes que não tinham impacto, inimigos que pareciam ignorar as leis da física e uma dificuldade que variava do nada. Ainda assim, a aura do mestre das artes marciais fazia a gente insistir mais uma fase.

10. Race Drivin’

Gráficos em 3D no SNES? Ideia ousada. Race Drivin’ tentou, mas o resultado parecia uma maquete mal renderizada. A jogabilidade era lenta, o controle tinha atraso e tudo tremia mais do que o normal. Mas a tentativa foi tão corajosa que, mesmo sendo quase injogável hoje, merece respeito.

E por que a gente ainda ama esses jogos?

Porque têm carisma, história e fizeram parte da nossa infância. A gente sabe que são ruins. A gente ri disso. Mas é aquele tipo de ruim que a gente aceita, como aquele filme trash que você assiste só pra se divertir. Esses jogos, mesmo com todos os defeitos, ainda ocupam um espaço no coração gamer. E no fim das contas, não é isso que importa?